A proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, marcou o fim do domínio português e a conquista da autonomia do Brasil. Daí a importância de uma data como essa ser lembrada e celebrada por todos os brasileiros. Em comemoração a data, as escolas municipais de Ensino Fundamental e Infantil celebraram a data com ato cívico realizado em cada Unidade Escolar, abordando a temática e a sua importância para todos os cidadãos. A EMEF Prof. Antônio de Freitas Filho, comemorou a Independência do Brasil com belas apresentações dos alunos que foram ensaiadas pelos professores com muita dedicação, envolvendo a escola toda com a preparação do Ato Cívico e também durante semana foi resgatado o patriotismo com os alunos, professores e funcionários levando no lado esquerdo do peito a fita verde amarelo. A EMEF Prof.ª Elza Ap. Cagliari Rolim e a EMEI Casa Bonita realizaram apresentações de danças e jogral, abordando o tema da Independência. A EMEF Professora Lúcia de Morais Camargo Rocha celebrou o ato cívico em comemoração a Independência do Brasil no, com a participação de todos os alunos e equipe escolar, bem como a presença da Secretária da Educação Adalzira Aparecida de Almeida Garcia e a Assessora pedagógica Cristina Borba representando a Secretaria Municipal da Educação. A entrada das bandeiras brasileira, estadual e municipal marcou a abertura solene. Em seguida, a vice-diretora Rosemeire Wisky Silva fez uma prece pedindo a Deus, nosso Pai Maior que derrame suas bênçãos sobre todos os brasileiros, gente que, com seu trabalho diário, constrói o desenvolvimento do Brasil. Dando continuidade, ela fez a leitura de um artigo sobre a independência do Brasil e os desafios contemporâneos. Em seguida, deu-se a execução dos hinos Nacional, da Independência e de Itaí. Logo após, houve as apresentações dos alunos de várias atividades culturais como poesias, músicas e danças. O fato histórico da independência do Brasil (7 de setembro de 1822) é conhecido pelos estudantes brasileiros. Dom Pedro I, às margens do Riacho Ipiranga (São Paulo), proclama a separação do Brasil em relação ao país colonizador, Portugal. Que lições podemos tirar dessa separação, que completa 191 anos? Durante mais de três séculos, as terras brasileiras abasteceram de matérias-primas seu principal colonizador e outros povos e nações da Europa que estiveram por aqui. São produtos tropicais, riquezas do povo brasileiro, retiradas para atender à sociedade europeia no contexto do capitalismo mercantil, ou seja, açúcar, tabaco. Algodão, cacau, anil, madeiras. A pergunta que pode ser feita é: o que mudou, em termos econômicos e sociais, na realidade de hoje? Temos no Brasil cidadãos de primeira e segunda classe, embora a Constituição afirme a igualdade de todos perante a lei. Muitos brasileiros vivem uma situação de injustiça ao constatar que não dispõe de uma moradia decente, emprego, atendimento à saúde, escola de boa qualidade para todos. A violência física campeia solta. Hélcio Ribeiro afirma em seu livro A identidade do brasileiro (Vozes, 1994), a violência inclui outros nomes concretos: desemprego, má distribuição de renda, proliferação dos grandes latifúndios, expulsão do homem do campo, destruição do meio ambiente, falta de saúde do povo, presença de menores carentes e abandonados. Precisamos de mais utopia ao lembrar a nossa independência. O que parece inalcançável hoje serve como ânimo para que não deixemos de caminhar, de exigir nossos direitos em direção a uma nação mais igualitária, já que a realidade está em permanente mudança. Assim, a nossa independência é um processo que continua atual dentro da nossa história.